Fomos assistir Calígula... aquela velha perspectiva... como será que o "bonitão global" se sai nos palcos??? Bem... primeiro... nem dá pra perceber a beleza... ele é um atorrrr... um dos melhores dessa geração dos globais... além disso, não suficiente... ele é um ator de teatro... a atuaçã no palco suplantou as demais... incrível... bemmm... vamos ao que interessa....
Que textooooo.. que textoooo... quase morri de angústia... tinha momentos que não conseguia respirar... verdade.... que soco na boca do estômago... BOCA... BOCA... BOCA... o gosto ... o gosto... O GOSTOOOO... Calígula insistia por palavras e por gestos... o gosto da boca refletia toda a miséria humana...
O medo que paralisa... ( e as luzes do teatro foram acessas.. pra não deixar dúvida... "eta povo "medroso'"... paralisado... )... a relação entre o poder e o impossível.... o Dia D... o dia do flagelo... o dia que "passar fome virou decreto"...
Mandar os escravos para o mundo e fazer os senadores cozinharem... na mesa... comida, bebida e o corpo da "mulher do senador" sendo devorado pelo Imperador impiedoso na arte de desnudar a fragilidade humana... a mesa está posta... devora-se a comida... corta-se o corpo....
Mas o mais importante é a segurança... imaginem.... como preferir a loucura lógica à segurança.... segurança... risos... não consigo imaginar essa sociedade tão insegura e tão presa à "segurança"...
Calígulaaaa.... não desista da lua... permaneça junto aos poetas, prostitutas e "escravos"... o coração de Vênus era negro e coberto por sal... SAL... Calígula ressaltou os ´"desabores" da vida... da existência humana...
Que textoooooo... BRAVO... que atuação.... BRAVO... quando o gosto na/da boca domina o palco da vida... BRAVO...
BRAVO... mesmo para aqueles que só vão ao teatro quando o ator é global... risos... a mulherada se arrumaaaaaaaaa pra "conquista".... sem noção... eu digo.. ando sem paciência... risos...
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