NO ESCURINHO DO CINEMA
No escurinho do cinema
Chupando drops de anis
Longe de qualquer problema
Perto de um final feliz..
O silêncio constantemente é rompido nas salas de cinema. Pipoca, balas e refrigerantes sinalizam o encontro da arte cinematográfica com a comida. Beijos e abraços ardentes cedem espaço para os "comes e bebes". Aquela mão tímida que buscava encontrar seu par, hoje tateia no escuro ao encontro de comida e bebida.
Ao entrar nos espaços destinados à exibição de filmes - dos comerciais aos cults, encontramos uma oferta significativa de alimento. Com ou sem requinte, em regra, avistamos a pipoca. A pipoca... tão criticada pelo publico que exige silêncio absoluto no escurinho! Sem dúvida alguma, a pipoca é a grande estrela do espaço alimentar. Desfila pela sala em diferentes tamanhos e sabores. Reina soberana.
Calma Rita Lee... Drops de anis ainda tem! Muitas e muitas balas, chocolates. Trata-se de uma verdadeira "orgia gastro"! As guloseimas são incontáveis! Temos um espetáculo marcado por muita cor. Tudo muito bem distribuído nas vitrines limpas e iluminadas.
Mas os problemas estão “longe de estarem longe”... se a luz acender não teremos aquele “flagra” que tão bem caracterizava o ato de “namorar no cinema”. Ficou a nostalgia do constrangimento marcado por faces subitamente rosadas e corpos em movimento.
Com as luzes acesas os sinais de “desamor” mostra sua cara no chão: papéis, pipocas que deram certo e aquelas que morreram mesmo antes de nascer, copos de refrigerantes vazios - muitos "atirados" no chão. Vestígios da comilança cinematográfica! Final nada “feliz” a luz do entendimento de Rita e Roberto!
Proposta: Eu amo comer pipoca, mas vamos trocar mais abraços e beijos no escurinho do cinema, please!
Fonte de inspiração: música Flagra – Rita Lee /Roberto de Carvalho.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
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