A comida fala o tempo todo sobre tudo. A comida diz sobre saúde física e mental, estilo de vida, PIB, cultura, arte, amor, sexo.

Aqui você é convidado especial para pensar a comida em suas diferentes dimensões. Nossos alimentos são livros, filmes, peças teatrais, a comida de restaurantes, bares e cafeterias.

Venha participar deste Banquete! Há um lugar esperando por você nesta mesa! Escute, pois a comida fala! Venha conversar!







































quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

NO ESCURINHO DO CINEMA


No escurinho do cinema


Chupando drops de anis


Longe de qualquer problema


Perto de um final feliz..



O silêncio constantemente é rompido nas salas de cinema. Pipoca, balas e refrigerantes  sinalizam o encontro da arte cinematográfica com a comida. Beijos e abraços ardentes cedem espaço para os "comes e bebes". Aquela mão tímida que buscava encontrar seu par, hoje tateia no escuro ao encontro de comida e bebida.

Ao entrar nos espaços destinados à exibição de filmes - dos comerciais aos cults, encontramos uma oferta significativa de alimento. Com ou sem requinte, em regra, avistamos a pipoca. A pipoca... tão criticada pelo publico que exige silêncio absoluto no escurinho! Sem dúvida alguma, a pipoca é a grande estrela do espaço alimentar. Desfila pela sala em diferentes tamanhos e sabores. Reina soberana.

Calma Rita Lee... Drops de anis ainda tem! Muitas e muitas balas, chocolates. Trata-se de uma verdadeira "orgia gastro"! As guloseimas são incontáveis! Temos um espetáculo marcado por muita cor. Tudo muito bem distribuído nas vitrines limpas e iluminadas.

Mas os problemas estão “longe de estarem longe”... se a luz acender não teremos aquele “flagra” que tão bem caracterizava o ato de “namorar no cinema”. Ficou a nostalgia do constrangimento marcado por faces subitamente rosadas e corpos em movimento.

Com as luzes acesas os sinais de “desamor” mostra sua cara no chão: papéis, pipocas que deram certo e aquelas que morreram mesmo antes de nascer, copos de refrigerantes vazios - muitos "atirados" no chão. Vestígios da comilança cinematográfica! Final nada “feliz” a luz do entendimento de Rita e Roberto!

Proposta: Eu amo comer pipoca, mas vamos trocar mais abraços e beijos no escurinho do cinema, please!


Fonte de inspiração: música Flagra – Rita Lee /Roberto de Carvalho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário