A comida fala o tempo todo sobre tudo. A comida diz sobre saúde física e mental, estilo de vida, PIB, cultura, arte, amor, sexo.

Aqui você é convidado especial para pensar a comida em suas diferentes dimensões. Nossos alimentos são livros, filmes, peças teatrais, a comida de restaurantes, bares e cafeterias.

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domingo, 26 de setembro de 2010

PRAGA... UM PABLO... UM PÃO... UMA FEIRA INESQUECÍVEL...


Meu caminho junta-se ao caminho de todos. E em seguida vejo que desde o sul da solidão fui para o norte que é o povo, o povo ao qual minha humilde poesia quisera servir de espada e de lenço para secar o suor de suas grandes dores e para dar-lhes uma arma na luta pelo pão.






Amêndoas....

                                                                 Ervas...  Especiarias....


                                                            Iogurtes...
                               Se preparemm... perdi a conta de quantos desses nós comemos...

Meu Deusssss...


                                            Que "maldade"... risos...


Quente... é um "vulcão" em erupção... tah registrado para sempre na minha "memória gustativa".... risos

Mas essa era a atração principal da feira... um capítulo a parte...


O fogo...



Boas Práticas? Por favor, não me incomodem numa hora especial como essa... risos...




                                                            O cenário estava completo...



Almoçaríamos aqui... e assim foi...



Para beber...



De sobremesa... por favor, não me perguntem o que era, ok? Comi, gostei e não sei até agora o que era (nem o Amo desconfia...kkkk)...




Se estivéssemos a procura de "segurança" (dada pelo "conhecido") teríamos comido um nº 1 do Mc... risos...


"Adiante!"

Pablo Neruda



URSS,

China

Repúblicas

Populares,

oh mundo

socialista,

mundo

meu,

produz,

faz árvores, canais,

arroz, aço,

cereais, usinas,

livros, locomotivas,

tratores e gados.

Tira do mar teus peixes

e da terra rica as colheitas

mais douradas do mundo.

Que lá das estrelas

se divisem

Brilhando como minas descobertas

teus celeiros,

que trepidem os pés no planeta

com o ritmo de ataque

das perfuradoras,

que o carvão de seu berço

saia num grito vermelho

rumo às fundições eminentes,

e o pão diário

se desborde,

o mel, a carne

sejam puros oceanos,

as rodas verdes das maquinarias

se ajustem aos eixos oceânicos.

Busca sob a neve,

e na altura,

que tuas asas de paz deslumbradora

povoem de música motorizada

as últimas esferas

da pátria celeste.

Eu habito

no mundo do ódio.

Querem

Que um vento horrível destrua as colheitas.

Que não se reincorporem tuas cidades.

Querem

que rebentem teus motores

e que não cheguem pão nem vinho

às múltiplas bocas de teus povos.

Querem negar-te a água,

a vida, o ar.

Por isso,

homem do mundo socialista, assume,

assume sorridente,

coroado de flores e de usinas,

erguido sobre todos

os frutos deste mundo.

 
 

2 comentários:

  1. Jesus, Maria, Jose, Nossa Senhora da bicicletinha, Conceição e todos os santos!!! juroooooooo que senti o cheiro dessas amendôas!!!
    amei esse post... amei a mistura de Neruda as imagens, estou esperando com ansiedade janeiro qdo irei conhecer esse lugar
    beijoooos no coração!!! saudades

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  2. Gafanhota.... somos pessoas de feiras... mercados... aromas... bjs sempre, querida!

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